Identidade (des)conhecida.

6.29.2006

Quarta, dia 28/06 - Embaixada outra vez!!!

Cheguei à hora combinada e apanhei o embaixador e o Sr. V. de saída e a entrarem para o carro para irem a qualquer lado, "E com muita urgência!" (disseram). O Sr. V. foi buscar o documento, entregou-mo e despediu-se de mim rapidamente e sem me dar tempo de eu ler o texto com atenção. Excusado será dizer que eu estava com um certo receio depois de tudo o que se passou. Enquanto ía embora fui lendo a declaração pelo caminho.

Passo a transcrever:
"A embaixada (...) declara, para os devidos efeitos, que a tradução do extracto do registo de nascimento de (...), está conforme o original em língua sérvia".

O que isto diz é que a TRADUÇÃO está igual à certidão original em sérvio. Então e o conteúdo? Será que é tão difícil assim de perceber que era para escrever, por exemplo assim:

"A embaixada (...) declara que o conteúdo e respectiva tradução da certidão de nascimento n.º X, de fulano, embora estejam caducadas estão exactamente iguais à original".

Já não sei o que diga e ou o que pensar! Isto contado ninguém acredita e eu entendo! É que se me contassem isto eu não sei se acreditava!

Para a semana vou ter que ir ao Porto. Vou aproveitar e entrego este documento em mão á Conservadora da 3.ª Conservatória do Porto. Ela é que me disse para eu pedir à embaixada para me revalidarem a certidão pois se fosse bem feita (devidamente oficial sem deixar margens de dúvidas) aceitava-a e fazia a transcrição do casamento dos meus pais.

Durante a tarde telefonou-me o Dr. José Miguel dos Santos a perguntar - me como tinha corrido a situação na embaixada. Ele também acha bem eu ir entregar o documento em mão porque aproveito para falar pessoalmente com a Dra. e até pode ser que ela entenda a minha dificuldade em obter o que quer que seja da embaixada e aceite o documento!
Não perco nada em tentar!
Sendo assim: até lá.

Terça, dia 27/06 - Embaixada outra vez.

Voltei lá. O Sr. V. mais uma vez me pediu desculpa mas apesar de ter o documento pronto, tem que ser assinado pelo embaixador e ele está fora. Chega ainda da parte da tarde mas não sabe a que horas. Decidi voltar amanhã.
OK, então: até amanhã. E nunca me digam que eu não tenho paciência!

Segunda, dia 26/06 - Embaixada mais uma vez!!

Levei as fotocópias da certidão de nascimento do meu pai e respectiva tradução (para o caso de eles não terem e ser preciso).
Quem me atendeu foi o mesmo senhor que da última vez. Vou chama-lo V. porque não sei escrever o nome dele (nem dizer), e a única letra que percebo é o V.
Na parte de trás da certidão no carimbo está escrito: "grátis" (pois dessa vez não me foi cobrada taxa consular). O Sr. V. decidiu que desta vez e por esta tal revalidação também não me ía cobrar.
Infelizmente o documento ainda não estava pronto por isso tenho que lá voltar amanhã!
Diz-se que o ser humano é o único animal racional que caí duas vezes no mesmo erro. Qualquer outro animal cai num buraco uma vez, por acidente. Para a próxima vez já lá não cai.
Hoje não telefonei para a embaixada a confirmar a minha visita. Se o tivesse feito tinha-me poupado as viagens ($ de transportes) e o tempo gasto desnecessariamente.
OK, então até amanhã.

6.28.2006

Segunda, dia 10/06 - embaixada outra vez.

Primeiro telefonei ao Conselheiro a perguntar se me podia receber hoje, conforme estava combinado. Disse que sim.
Uma amiga minha foi comigo. É bom que eu tenha testemunhas.
Desta vez não foi o Conselheiro que me atendeu mas sim um outro senhor (percebe e fala português razoavelmente) a quem tive que explicar tudo e o que eu pretendia com a minha visita. Mostrei-lhe a carta que recebi da 3.ª conservatória do Porto.
Ele foi falar com o conselheiro, levou a dita carta e passado uns breves minutos voltou com ela carimbada e assinada pelo embaixador! Ao mesmo tempo que ma deu, acompanhou-me à porta num estilo de despedida forçada e justificando-se dizendo que estava com muito trabalho naquele momento. Disse-me também que não me íam cobrar nada por aquilo!
Claro que não me fui embora sem lhe dizer que não era aquilo que eu pedi ao conselheiro. O que eu pedi foi para me revalidarem a certidão de nascimento do meu pai. Aquilo não era nada! Ele contestou dizendo que aquilo era o suficiente e que em qualquer lado têm que aceitar!
Demorou um bom bocado a perceber o que eu queria. Eu até lhe escrevi numa folha de um caderno que tinha comigo, o texto que eu pretendia e deixei-a lá. Ele após ler disse-me que para fazer esse documento tinha que me cobrar 23,00€ e que estava pronto no dia 22/06, quinta feira.
OK. Mais uma vez... até lá!

Sexta, dia 09/06 - Embaixada.

Já aprendi várias coisas com tudo isto. Uma delas é que nunca mais vou à embaixada sem telefonar primeiro a confirmar a minha ida para saber se me podem atender, mesmo que já esteja combinado com eles o dia e a hora exacta!
Assim o fiz:Falei com o Conselheiro, expliquei-lhe a situação por alto e pedi-lhe para combinar um dia para eu lá ir. Ele pediu-me para eu lá ir na segunda feira, dia 19/06. Antes disso não podem atender-me.
Ok. Até lá.