Identidade (des)conhecida.

2.27.2010

Doar sangue?

Todos nós temos direitos e deveres.
Todos nós deveríamos doar sangue (como se dum dever se tratasse).

Leia aqui as respostas a algumas das dúvidas mais comuns sobre a doação de sangue:

Para dar sangue, terei que fazer uma inscrição prévia?
Não. Para dar sangue basta aparecer quando quiser e lhe for oportuno.

Eu já tive várias doenças no passado. Poderei ser dador de sangue?
A sua dúvida poderá ser esclarecida junto do seu médico assistente. No entanto, ao oferecer-se para dar sangue, será submetido a um exame clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, sempre pensando na preservação da sua saúde e bem estar.

O sangue doado não irá fazer-me falta?
Não. Num adulto normal existem entre 5 e 6 litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente sem que esse facto prejudique a sua saúde.
No decorrer da dádiva ser-lhe-ão colhidos cerca de 450ml de sangue, o que correspode a menos de 10% do volume total de sangue do seu organismo.

O meu tipo sanguíneo será mesmo necessário?
Todos os tipos de sangue são necessários, mesmo aqueles que são mais comuns. Basta que se lembre que você mesmo pode precisar de sangue!

Conseguirei ultrapassar o meu receio de dar sangue?
Uma grande parte das pessoas sentem receio de dar sangue quando vão efectuar a sua dádiva pela primeira vez.
Mas, logo depois perdem esses receios e a dádiva torna-se natural e simples. Observe o à vontade e a descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue e tire as suas conclusões.

Ainda não atingi a maioridade. Poderei dar sangue?
Não. Para ser dador terá de ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (até aos 60 anos se for uma primeira dádiva) e ter hábitos de vida saudáveis.

O meu peso será suficiente para ser dador?
Qualquer pessoa com peso igual ou superior aos 50kg pode dar sangue. Confie no critério experimentado e seguro do especialista que lhe vai fazer o exame clínico.

Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?
Sim. Pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem estar. Qualquer pessoa pode dar sangue várias vezes por ano (os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses). Esta informação tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.

É permitida a venda de sangue?
Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei.
Apenas poderam ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários á preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.

Após a dádiva sentir-me-ei enfraquecido?
Não. Apenas lhe são colhidos cerca de 450ml de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dávida de sangue, qualquer pessoa pode voltar á sua ocupação normal. Contudo, algumas actividades como por exemplo as exercidas por pilotos de avião, maquinistas de comboio, mergulhadores, não devem ser exercidas nas horas seguintes á dádiva.

Sei que existem muitas pessoas que dão sangue. A minha dádiva irá fazer diferença?
É verdade que já existem muitas pessoas que dão sangue, mas a procura de sangue componentes e derivados não pára de aumentar, graças aos progressos da ciência médica e á crescente extensão dos benefícios de uma assistência que se pretende de melhor qualidade, a um número cada vez maior de pessoas. As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais doadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis, como você.

Onde posso dar sangue?
Muito facilmente: dirija-se ao Instituto Português do sangue, IP - Centros Regionais de Sangue de Lisboa, Porto e Coimbra ou ao Hospital mais próximo, com serviço de colheita. A sua visita será sempre bem recebida e terá todas as informações que desejar.

Não tenho muito tempo livre. Quanto tempo terei de dispensar para dar sangue?
Todo o percurso da dádiva iniciando-se na inscrição, passando pela triagem clínica, colheita e terminando na refeição, demora cerca de 30 minutos.
Se por um instante pensar no bem que faz com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que a falta de tempo não é uma boa razão: verá que não está tão ocupado como julga.

Poderei ser recusado como dador de sangue?
Sim. Poderá ficar suspenso por múltiplas razões. Por isso é que a triagem clínica se reveste de tanta importância pois aqui o médico, ao avaliar o seu estado geral de saúde, procura salvaguardar o seu bem estar e o do receptor.

A dádiva de sangue é uma obrigação?
Ninguém é obrigado a dar sangue e ninguém deve ser pressionado a isso. A dádiva de sangue é um acto livre e voluntário de pessoas de bem, habituadas a pensar não só em si mas nos outros também! Não esqueça no entanto, que muitas pessoas precisam de sangue que só você pode dar, porque é saudável.

Se algum dia precisar de sangue, ao recorrer a um serviço privado terei acesso ao sangue que necessitar?
Sim. Todos os cidadãos independentemente das condições económicas e sociais em que se encontrem e da Instituição de saúde onde se encontrem hospitalizados, têm igual acesso á utilização terapêutica do sangue dos seus componentes e derivados. No entanto, cabe aos cidadãos, o dever social de contribuírem para as necessidades colectivas em sangue. Para que tudo funcione bem e sem riscos, o sangue deve estar à espera do doente e não o contrário.

Será que o meu sangue presta?
Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detectada alguma alteração ser-lhe-á dado conhecimento e informação sobre as medidas a tomar.

Causa-me transtorno deslocar-me para dar sangue. Haverá outra forma de poder contribuir com a minha dádiva?
Pode escolher o dia e a hora que mais lhe convier. Nos Centros Regionais do Instituto Português do Sangue, IP pode dar sangue: Lisboa - dias úteis e sábados das 8:00h às 19:30h; Porto - dias úteis das 9:00h às 19:00h e Sábados das 9:00h às 13:00h; Coimbra - dias úteis das 8:00h às 20:00h e Sábados das 8:00h às 13:00h. Com os exames prévios e a dádiva em si, o tempo despendido em média é de 30 minutos. No entanto, se de todo for impossível, contacte-nos. Poderemos ir ao seu local de trabalho, particularmente se quiser colaborar connosco, divulgando esta ideia e motivando alguns colegas de trabalho a dar também sangue.

Poderei doar sangue apenas quando alguém próximo de mim precisar dele?
Sim. No entanto, lembre-se de que um dia pode precisar de sangue e será alguém desconhecido para si, que o ajudará. Em situações de catástrofe, geralmente não falta o sangue. As carências reais, muitas vezes dramáticas, sentem-se no dia-a-dia dos serviços de sangue. Na verdade algo está mal se é o doente que está à espera do sangue e não o sangue à espera do doente.

Poderei ausentar-me do meu local de trabalho para doar sangue?
Sim. Desde que lhe seja concedida autorização para o afastamento das suas actividades. Informe-se junto da sua entidade patronal, sobre as respectivas condições.

Se é RH + (positivo):
A + pode receber do A +, A -, O + e O - e pode dar a A + e AB +
B + pode receber do B +, B -, O + e O - e pode dar a B + e AB +
O + pode receber do O + e O - e pode dar a O +, A +, B + e AB +
AB + pode receber do todos com RH + e RH - e pode dar a AB +

Se é RH - (negativo):
A - pode receber do A - e O - e pode dar a A -, A +, AB - e AB +
B - pode receber do B - e O - e pode dar a B -, B +, AB - e AB +
O - pode receber do O - e pode dar a todos com RH + e RH -
AB - pode receber do todos com RH - e pode dar a AB - e AB +

Contactos:

Instituto Português do Sangue, IP
Av. do Brasil, 53 - Pav.17
1749 - 005 Lisboa
Tel: 217. 921. 000

Centro Regional de Sangue de Lisboa
Av. do Brasil, 53 - Pav. 17
1749 - 005 Lisboa
Tel: 217. 921. 000

Centro Regional de Sangue do Porto
R. do Bolama, 133
4200 - 131 Porto
Tel: 225.083.400

Centro Regional de Sangue de Coimbra
Hospital de Celas
Av. Bissaya Barreto
3000 - 301 Coimbra
Tel: 239.791.070

www.ipsangue.org


Sobre a influência dos media na nossa sociedade

DA VIDA HUMANA

"Vários canais de televisão passam documentários sobre a vida animal, alguns deles só passam documentários sobre a vida animal. Esses programas escalpelizam tudo sobre a vida animal: a vida sexual das anacondas, a reprodução dos crocodilos, o comportamento social dos leões. O impressionante é que não há nenhum programa assim sobre a vida humana. O aprofundamento da psicologia, da sociologia, da filosofia é posto de lado pelas televisões. Tal não acontece por acaso. Não convém aos media e aos poderes que o Homem se questione e questione a sua condição. O cidadão comum, o "homem médio" deve continuar a ser isso mesmo. Deve ficar pela rama, pelo superficial, pelo mediático, pelo elementar. Se houvesse um ou mais programas que sistematicamente questionassem a verdadeira vida isso seria perigoso para os poderes. Mas questionar a vida, a verdadeira vida é o que realmente interessa. Viemos ao mundo para isso. No dia em que questionarmos realmente a vida contra a morte e o adormecimento quotidiano que nos impõem aí seremos completamente livres, aí poderemos derrubar todos os poderes".


Crónica de António Pedro Ribeiro.

2.26.2010

Tragédia na Madeira já era esperada.

Tragédia na Madeira já tinha sido anunciada por "cientistas malucos" há dois anos atrás!

Ninguém lhes deu ouvidos! (ainda por cima, apelidaram os cientistas de malucos!)
Como sempre, o sistema não funciona e pior, acredito que nunca funcionará...
Isto faz-me lembrar dos vários avisos que já foram feitos sobre sismos, em Lisboa.
Quem é que já não ouviu dizer que a qualquer momento haverá novamente um terramoto? (como houve em 1755).
Alguma coisa (de real) se está a fazer para ajudar a cidade a enfrentar tal tragédia? não... e gasta-se o dinheiro em TGV`s., em aeroportos, em auto-estradas?...
Ok...