Identidade (des)conhecida.

4.17.2006

Subsídio de desemprego.


Esta é a primeira vez que estou a receber um subsídio.
Demorou pouco tempo desde que fiz o pedido até me darem a resposta e pagarem a primeira prestação.
Pode não ser muito mas já é uma ajuda e eu não estava à espera de a receber precisamente por causa da falta de BI.
Há uma semana atrás recebi um postal para ir aos CTT levantar uma carta registada do Centro de Emprego. Imaginei logo que não ía conseguir levantar a carta e por isso levei duas testemunhas para me identificarem mas os CTT não aceitaram. Tem mesmo que ser com apresentação de um documento identificativo: carta de condução, passaporte ou BI.
Agora a carta vai ser devolvida ao centro de emprego. Vou deixar passar mais uns dias e vou lá explicar a situação. Se calhar a carta é para me chamarem para uma entrevista. Claro que eu vou mas sem ter BI duvido que haja alguma empresa que queira fazer contrato comigo! não podem pura e simplesmente! nem é uma questão de querer ou não!
Bem, vamos a ver no que vai dar.
Aré breve.

Programa: "Nós por cá", a resposta!

Há dias recebi um E mail do dito programa a dar-me resposta ao meu pedido. Eu já contei aqui que lhes enviei um mail a explicar a dificuldade que tenho tido para obter um BI e a pedir para eles passaram uma reportagem sobre isto com o intuito de divulgar esta vergonha! Finalmente obtive a tão esperada resposta.
Disseram-me que assim que decidissem fazer uma cobertura do meu caso que entravam em contacto comigo por E mail.!!!!
Até à data nada mais disseram.
Pode ser que já não seja necessário.

As coisas estão a andar.

Há muito tempo que não actualizava o Blog porque não tenho tido hipótese de o fazer.
Bom, o meu último post foi sobre a tal declaração que pedi à embaixada, chamada "Certificado de Notoriedade". Quem me aconselhou a tratar deste documento foi a D. Odete (Ajudante Principal da 2.ª conservatória do registo civil do Porto) e pelo Dr.º José Miguel, da Provedoria da Justiça. Este certificado, conforme ambos me explicaram, é facultado pela embaixada respectiva quando é muito difícil obter um documento válido e nele conta que para fins de Rtranscrição de casamento, a certidão de nascimento do meu pai, não caduca.
Eu pedi à embaixada este documento e o conselheiro pediu-me para eu lhe mandar uma minuta com o texto que ele deveria escrever. Eu assim o fiz e passado uns dias já estava pronto para o ir levantar e pagar 23,00 €.
Com o certificado de notoriedade, com a certidão de nascimento do meu pai, a de casamento e com 122,00 Euros fui à 2.ª conservatória do registo civil, cá em Lisboa, para transcrever o casamento. Esta conservatória dá entrada do processo e envia-o para a 3.ª conservatória do registo civil do Porto porque, é onde está registado o nascimento da minha mãe, e é lá que tem que ser feita a transcrição. A 2.ª conservatória serve apenas de intermediária. Quando entreguei os documentos todos à senhora que me atendeu (D. Arlete) surgiu mais um obstáculo: para fazer a transcrição eu tinha que me identificar: ela precisava do meu BI, ou então, eu tinha que arranjar duas testemunhas que me identificassem.
Como o meu namorado estava comigo e como levou o BI dele serviu de testemunha, e ligamos para um amigo nosso que também veio.
Ainda ali estivemos umas horas. Pedi a D. Arlete o favor de verificar todos os documentos muito bem para ter a certeza de que não faltava nada. Ela assim o fez e achei-a muito prestativa. Por fim, quando já estava tudo pronto informou-me que passado um mês, mais ou menos, a Conservatória do Porto iría enviar-me por carta registada o boletim da transcrição o que quer dizer que nessa altura tenho que tirar uma certidão de nascimento da minha mãe, na qual já lá vem averbada a transcrição, e com ela pedir a minha nacionalidade portuguesa. Assim o espero!
Hoje é dia 17 de Abril. Fiz a transcrição no dia 20 do mês passado. Ainda estou à espera.