Identidade (des)conhecida.

11.25.2006

um aparte...

A morada que consta na base de dados das finanças foi onde eu vivi durante pelo menos 2 anos e tal. Vim embora de lá por desentendimento com o senhor que se dava por senhorio. O desentendimento foi grande o suficiente para nos termos deixado de falar até à data. Eu acho que se ele recebeu correspondência minha das duas uma: ou deitou-a fora ou então mandou-a para trás. Eu não queria ter que voltar a falar com ele e por isso decidi ir a uma esquadra da polícia informar-me sobre o que devia fazer sobre isto da correspondência. Falei com um Polícia muito prestável que me ouviu com muita atenção e no fim logo me disse que ninguém pode reter correspondência de outras pessoas, que nestes casos quem recebe as cartas deve-as mandar para trás e com a indicação de que a pessoa em questão já não mora naquela morada e nunca em caso algum se deve recusar a dar a correspondência ao destinatário. Sugeriu-me também ir aos CTT informar-me sobre a "Reexpedição de correspondência" e eu preferi fazer esta última pois até me pareceu muito útil, prática e sem necessidade de ter que ir falar com quem eu não quero.
Chegada aos CTT e após ter estado pelo menos meia hora à espera da minha vez, depois de ter preenchido o formulário todo e o ter entregue foi-me pedido o Bilhete de Identidade para poderem provar que eu era eu! Perguntei se aceitavam a fotocópia que tenho do B.I. anterior, mas não aceitam, a não ser que fosse uma fotocópia de um B.I. actualizado e certificada pelo notário. Ainda tentei mais uma vez, explicando por alto a situação de eu não ter de momento identificação mas a funcionária nada pôde fazer ...
Preciso sempre do bilhete de identidade.