Identidade (des)conhecida.

6.09.2006

Presa numa grande teia.

Resolvi telefonar para a 3.ª conservatória do Porto. Eles, melhor que ninguém, é que me podem informar o que devo então fazer agora, visto o certificado de notoriedade ter sido um fiasco total! Passaram a chamada à conservadora. Expliquei-lhe quem eu era e, por alto, qual era a situação. A Dr.ª percebeu e confirmou que realmente não podia aceitar aquele documento. Ao ter uma noção (embora supercifial) da minha situação e a dificuldade que tenho tido em obter uma nova certidão de nascimento do meu pai disse-me que ainda havia uma maneira de remediar a situação: eu pedir à embaixada para eles revalidarem a certidão. Mas fazê-lo de uma forma bastante oficial ou seja, tem que constar detalhadamente que a embaixada se responsabiliza pela veracidade do conteúdo de toda a certidão e respectiva tradução, e que a que eu tenho (embora caducada) é exactamente igual à original. Se eu conseguir isto ela garantiu-me que o aceita e faz a transcrição. Como eu já paguei assim que apresentar esse documento (ou uma certidão válida) o processo é feito. Ele apenas está pendurado por isto e eu até cheguei a pensar que tinha perdido o $ por causa de tudo isto!
Passo seguinte:
Voltar à Embaixada.

2 Comments:

  • Sylvie, li a tua história e fiquei estupefacta. Eu sabia que no meu país as questões burocráticas eram muito complicadas, mas nunca imaginei que uma situação como a tua fosse possível. Isto realmente não tem nem pés nem cabeça. Neste momento deve ser difícil darem-te alguma atenção mediática porque está tudo envolvido com o futebol, mas não desistas: escreve para os jornais e revistas, não pares e se for preciso toma uma medida drástica, tipo uma greve de fome em frente à Assembleia da República ou outro organismo. Pela minha parte vou divulgar a tua história no meu blog. Infelizmente não tenho poder para mais.

    By Anonymous Anónimo, at segunda-feira, 12 junho, 2006  

  • Olá PN! Antes de mais nada: obrigada pela tua visita, pelo teu comentário e pelas tuas palavras de força!
    Pois é, isto até parece impossível mas infelizmente é bem real. O que mais me dá raiva é que EU SOU PORTUGUESA! Repara: sou filha de mãe portuguesa e pai juguslavo. Nasci em Paris por coincidência apenas (tanto que nem fui lá registada mas sim cá!) e viemos logo para Portugal. Quando cá chegamos eu tinha 18 meses. Até à data de hoje (tenho 31 anos) sempre vivi cá! Estudei cá, trabalhei cá, fiz descontos para a segurança social, tenho cartão de contribuinte, de beneficiário, etc! EU SOU PORTUGUESA. E tudo isto me leva a pensar que estão sempre a entrar emigrantes no nosso país e que conseguem o BI (e até a nacionalidade portuguesa) sem tantos problemas do que eu!! Dá para acreditar nisto? é ou não revoltante?
    Tens razão, isto agora anda tudo maluco com o futebol por isso não é a melhor altura. Mas não vou desistir.
    Cumprimentos. Vai fazendo uma visita de vez em quando!

    By Blogger Sylvie, at terça-feira, 13 junho, 2006  

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